Já
dizia a canção do Cidade Negra, sábado é o dia que todo mundo sonha em ter uma
vida boa. São como pílulas de férias para combater os efeitos da rotina. É o dia que a
gente se dá o direito de viver bem e de cometer alguns excessos: dormir mais,
comer mais, divertir-se mais.
Estou
revendo meus conceitos do que quero viver aos finais de semana. Já tive épocas
onde o sábado era dia de brincar, dia de jogar basquete, dia de expectativa, dia de festa, dia de namorar, dia de estudo, dia de limpar a casa e em tempo
não muito distante, sábado era dia de comprar!
Estou
caminhando para uma fase mais centrada da vida, procurando o bom senso nas
minhas atitudes. Depois dos 30, você começa a ver que “mais” na verdade é “menos”!
Compartilho com meus amigos que até os 30 anos você está subindo a escalada ao
topo de uma montanha, e desta forma, na minha atual fase vejo que estou lá: bem
em cima desta montanha e quero admirar muito esta paisagem antes de começar a
descida.
Querer
às vezes não é poder, acho que estou numa fase transitória - ainda não me
adaptei ... em alguns momentos surge uma ansiedade por querer fazer tantas
coisas que o resultado acaba sendo uma melancolia total.
Para
fugir da inércia, procuro fazer atividades cotidianas, mas que possam me
proporcionar prazer como ler, me cuidar um pouquinho ou simplesmente jogar
conversa fora. Adoro sábados de sol onde posso sair cedinho e conhecer novos lugares ou
sábados que posso me reunir com amigos para comemorar qualquer motivo que seja.
Ontem
não tinha nada disto programado e para quebrar o ócio combinei uma caminhada
com a Cris. Eis que o combinado teve o mesmo efeito da dança da chuva. Bastou
calçar meu tênis para ver os cinqüentas tons de cinza se formando no céu! Muita
água....que literalmente “melou a caminhada”.
Mas
sem problemas, o que não molha, engorda! Fomos tomar cappuccino e comer bolo de
cenoura com chocolate. Colocamos o papo
em dia sobre os acontecimentos da semana e discutimos questões relacionadas com
a responsabilidade social das empresas. Um
momento bem cult e revitalizante!
Cheguei
em casa e tive a oportunidade de rever alguns trechos do filme “O Livro de Eli”
com Denzel Washington lançado em 2010. O filme aborda questões quanto à religião,
retrata um mundo pós-apocalíptico, onde a humanidade vive do que sobrou de uma
guerra que causou a devastação da civilização. Neste mundo, resta apenas um
exemplar da bíblia sagrada que passa ser alvo da tirania, da briga entre os
homens pelo poder do discurso junto às massas.
Não
vou me adentrar no filme neste post, mas como tema musical do meu sábado
chuvoso quero compartilhar a trilha sonora do filme: How can you mend a
broken heart? – uma canção de Al Green.
Um doce momento ouvir esta canção!
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