Sou
uma pessoa que não tem muita história para contar sobre o carnaval,
principalmente na minha fase 3.2 (já tenho 32 anos!). Quando criança, me
recordo das fantasias que minha mãe fazia ou pegava emprestada para me levar nos
clubes da cidade. Desconheço o motivo, mas na época, eu não tinha nenhuma
afinidade com esta data comemorativa. Gostava apenas de ver a criatividade das
fantasias e o poder de transformação delas.
Mais
tarde na adolescência, a possibilidade de festejar 4 dias era um grande
atrativo, mas tive sempre de me contentar apenas com as matinês no domingo a
tarde. Enfrentar a jornada de 4 dias e 3 noites de festa não era algo permitido
dentro dos costumes na qual fui criada.
Desta
forma, sempre encarei o Carnaval como uma época para descansar, ler bons livros
e cultivar o convívio familiar.
Neste
Carnaval fiz coisas que gosto muito. Reunimos à família no domingão e
comemoramos a data com um churrasco, “regado” à lasanha da Tia Ana, batatas com
lingüiça calabresa (invenção minha e compartilhada com Eurico – meu marido, que
acabou tomando posse da receita), salada de atum e de sobremesa o esperado bolo
recheado com abacaxi! (Não registrei o momento, mas no próximo encontro farei
um post exclusivo sobre os almoços familiares).
Na
segunda-feira deixei aflorar meu lado urbano e consumista: levamos meus pais
aos shoppings da cidade de Campinas e como sempre não pude deixar de passar nas
livrarias “garimpando” por alguns livros da minha lista de desejos. Como eu amo
livrarias! Se o paraíso for do jeito que a gente quer, a minha morada na outra
vida vai ser dentro da Livraria Cultura! (risos) não vejo melhor lugar no
universo para passar a eternidade....!
Para
meu deleite, comprei livros com ênfase no empreendedorismo, pensando hoje na
minha atuação profissional, como também comprei um livro de finanças,
reconhecendo que preciso rever conceitos aprendidos somente na minha faculdade
e que hoje precisam fazer parte do meu repertório.
Na
terça-feira, fiz o oposto – sou uma pessoa extremista. Após um dia imersa às
tentações do consumismo, me refugiei para o campo com minha máquina fotográfica.
Mais do que registrar a paisagem fui me reencontrar com as coisas simples da
vida, como comer goiaba caipira, molhas os pés na cachoeira e ouvir o
cantarolar da galinha d´angola.
Em pleno contato com a natureza
Fazenda Mamonal em São João da Boa Vista
Fazenda Mamonal em São João da Boa Vista
Fabiana Bredas acompanhando as fotos
Observando a paisagem
Olhar 43 do gato que reside na casa do Mamonal
Bons
momentos, boas companhias e história para contar. Se for verdade que o Brasil só
começa depois do Carnaval estou preparadíssima para recomeçar!
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