quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

#002 – Carnaval: 4 dias para se fazer muitas coisas


Sou uma pessoa que não tem muita história para contar sobre o carnaval, principalmente na minha fase 3.2 (já tenho 32 anos!). Quando criança, me recordo das fantasias que minha mãe fazia ou pegava emprestada para me levar nos clubes da cidade. Desconheço o motivo, mas na época, eu não tinha nenhuma afinidade com esta data comemorativa. Gostava apenas de ver a criatividade das fantasias e o poder de transformação delas.

Mais tarde na adolescência, a possibilidade de festejar 4 dias era um grande atrativo, mas tive sempre de me contentar apenas com as matinês no domingo a tarde. Enfrentar a jornada de 4 dias e 3 noites de festa não era algo permitido dentro dos costumes na qual fui criada.

Desta forma, sempre encarei o Carnaval como uma época para descansar, ler bons livros e cultivar o convívio familiar.

Neste Carnaval fiz coisas que gosto muito. Reunimos à família no domingão e comemoramos a data com um churrasco, “regado” à lasanha da Tia Ana, batatas com lingüiça calabresa (invenção minha e compartilhada com Eurico – meu marido, que acabou tomando posse da receita), salada de atum e de sobremesa o esperado bolo recheado com abacaxi! (Não registrei o momento, mas no próximo encontro farei um post exclusivo sobre os almoços familiares).

Na segunda-feira deixei aflorar meu lado urbano e consumista: levamos meus pais aos shoppings da cidade de Campinas e como sempre não pude deixar de passar nas livrarias “garimpando” por alguns livros da minha lista de desejos. Como eu amo livrarias! Se o paraíso for do jeito que a gente quer, a minha morada na outra vida vai ser dentro da Livraria Cultura! (risos) não vejo melhor lugar no universo para passar a eternidade....!

Para meu deleite, comprei livros com ênfase no empreendedorismo, pensando hoje na minha atuação profissional, como também comprei um livro de finanças, reconhecendo que preciso rever conceitos aprendidos somente na minha faculdade e que hoje precisam fazer parte do meu repertório.

Na terça-feira, fiz o oposto – sou uma pessoa extremista. Após um dia imersa às tentações do consumismo, me refugiei para o campo com minha máquina fotográfica. Mais do que registrar a paisagem fui me reencontrar com as coisas simples da vida, como comer goiaba caipira, molhas os pés na cachoeira e ouvir o cantarolar da galinha d´angola.
 
 
Em pleno contato com a natureza

 
Fazenda Mamonal em São João da Boa Vista

 
Fazenda Mamonal em São João da Boa Vista

 
Fabiana Bredas acompanhando as fotos 

 
Observando a paisagem

 
Olhar 43 do gato que reside na casa do Mamonal
 

Bons momentos, boas companhias e história para contar. Se for verdade que o Brasil só começa depois do Carnaval estou preparadíssima para recomeçar!

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