Foto tirada em setembro - lustre igreja Catedral
Meu blog está indo para um mês de
atividade, ainda não divulguei este novo projeto para meu círculo de amigos, e
ainda não estou preocupada em me inserir na comunidade de blogueiros. Estou
conhecendo a ferramenta, suas possibilidades e ao mesmo tempo estou buscando
auto-conhecimento.
Todos os dias ao acordar, costumo
prestar atenção aos noticiários, nos comportamentos das pessoas e a detalhes
mínimos do meu cotidiano, tentando sempre identificar a inspiração para
desenrolar determinado assunto aqui. Tive dias que esta empolgação atrapalhou
até meu sono, provendo uma energia revitalizante e prazerosa, pensando na
infinidade de temas que eu poderia compartilhar.
Mas... eis que nas duas últimas
semanas, percebi que as reações hormonais, nas quais nós mulheres somos submetidas
mensalmente, acabam também refletindo em nossa produtividade mental. É como se
eu estivesse rendida ao período da Idade Média (parafraseando meu marido), ou
como denominaram os humanistas: a Idade das Trevas, uma época na qual, embora
haja contradições, a humanidade rendeu-se a ruínas, à destruição, ao flagelo.
Um período fortemente marcado por guerras, epidemias, desencadeando assim
séculos com um desenvolvimento social moroso.
Estes últimos dias até vivi
coisas inusitadas, fui a São Paulo num desfile de moda junto ao meu trabalho,
percorri a região também realizando visitas profissionais e também tive momentos
de lazer, mas ao chegar a meu lar doce lar, minha única preocupação era fazer
minhas tarefas essenciais para na seqüência repousar.
Eu sei que estou exagerando,
comparando meu cansaço à Idade das Trevas, mas sou uma pessoa que me cobro
demais, e chegar em casa e me entregar a inércia é algo que não me deixa
confortável.
Neste aspecto chego à conclusão
que o corpo realmente fala. No último domingo meu olho esquerdo lagrimejou o
dia todo, impedindo meu passeio fotográfico, bem como me impediu de ler e de
acessar a internet. Durante a semana foi a vez do meu estômago, implorando por
uma alimentação mais regrada...
Enfim, mais um fim de semana
chegou e levou embora todo meu cansaço. Hora de animar, de colocar os projetos
em dia. A vida segue.
Para finalizar quero compartilhar
esta frase do filme Rocky Balboa, em uma das cenas o lutador diz: "Niguém baterá tão forte quanto a
vida. Porém, não se trata de quão forte pode bater, se trata de quão forte pode
ser atingido e continuar seguindo em frente. É assim que a vitória é
conquistada."
Bom domingo! Viva o Iluminismo!